Geral
Falta de coordenação atuou na disseminação da I.A. na Indonésia
Em outras palavras, a Influenza Aviária continua fazendo vítimas humanas nas quase 18 mil ilhas que integram o arquipélago da Indonésia porque, simplesmente, não há uma coordenação central para o combate do problema: tudo depende da ação de quem governa as 33 províncias ou os 440 distritos indonésios regionalmente autônomos – o que leva a ações díspares ou a nenhuma atitude.
Por exemplo, desde ontem, 1º de fevereiro, está proibida em toda a província que integra a capital, Jacarta, a criação residencial de aves domésticas, exceto pássaros em gaiolas ou aves “pet”. A decisão foi adotada pelo governo federal, mas todo o processo de implantação e de fiscalização da medida permanece nas mãos do governo local. Neste caso, confia-se na adoção de medidas concretas, visto que Jacarta concentra quase 30% das 64 mortes ocorridas até agora no país. Mas será que vem sendo feito o suficiente?
O que se sabe de antemão é que, com a Influenza Aviária sendo classificada como um “desastre nacional”, haverá muito mais verbas para o combate à doença. Mas a ausência, até agora, de uma coordenação central (o que, sem dúvida, atuou na ampla disseminação do vírus) pode retardar ou até impedir o controle do problema. Lições que merecem ser apreendidas.
Fonte:AviSite