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Produção de rações vai a 61 milhões de toneladas em 2012
Publicado em: 06/02/2007 10:17 | Categoria: Geral
A produção deve chegar a 61 milhões de toneladas no mesmo período — o que significa um crescimento da ordem de 2 milhões de t por ano, o maior proporcionalmente em comparação a outros insumos no período.
Segundo a pesquisa, o consumo de rações é encabeçado pelas aves, que respondem por 57% do total consumido, seguidas pelos suínos, com 26%.
Para Marcos Mantelato, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), os números apontados pela empresa são factíveis. “A idéia de crescer nessas proporções é possível. Nos últimos 20 anos a indústria cresceu, em média, 8% ao ano. Isso ocorreu por causa da demanda consistente da população e também do incremento das finanças das classes C e D, maiores consumidoras de carne de frango e boi do País”, afirma Mantelato.
Milho e Soja
Segundo o executivo, para crescer nesse ritmo é preciso que as cotações da carne brasileira sofram uma elevação de, pelo menos, 10%. “Para o preço da carne subir, é preciso que o preço de alguns grãos também suba. Entretanto, isso está diretamente relacionado com a demanda de milho pelos Estados Unidos e de soja pela China”, diz Mantelato.
Segundo o executivo, as duas commodities são as principais matérias-primas para a elaboração das rações no Brasil. “Em 2006, o milho respondeu por 56% da demanda de macronutrientes, e o farelo de soja representou 20%”, conta ele.
Além disso, Mantelato afirma que o crescimento da indústria de rações no Brasil é dependente de questões socioeconômicas. “Atualmente, o mercado de rações brasileiro cresce a 3% ao ano. Para faturarmos US$ 383 milhões em 2012, essa taxa de crescimento deve ser de 5%, o que depende dos mercados interno e externo”, completa ele.
Para Rodrigo Camargo Balieiro, gerente de nutrição animal da Produquímica, crescer a 5% ao ano é viável, contanto que se resolvam as barreiras sanitárias enfrentadas pelo setor. “A gripe aviária é um fator que afeta diretamente nos negócios da indústria de rações no Brasil. O governo precisa tomar medidas que dêem suporte as empresas. Só assim se conseguirá exportar o volume necessário para termos as receitas apontadas pelo estudo”, afirma Balieiro.
Além disso, Balieiro destaca que a questão de cotas de suínos e aves também interfere nos negócios. “Existem barreiras tarifárias que inibem o crescimento do País. São impostos que, de tão altos, nos impedem de ingressarmos em outros mercados”, completa Balieiro.
De acordo com um balanço do Sindirações, a produção nacional de rações em 2006 foi de 48,3 milhões de toneladas. Desse total, 27 milhões foram para a avicultura, 13 milhões para a suinocultura, 5,3 milhões para a bovinocultura e 1,6 milhão para o segmento de Pet Food (alimentação para animais domésticos), que cresceu 9% nos últimos 12 meses.
Para 2007, o sindicato prevê que a produção brasileira fique em 51,4 milhões de toneladas, sendo 28,9 milhões voltados às aves, 13,8 milhões aos suínos e 5,6 milhões aos bovinos.
Avicultura consome mais
Por ingredientes, a previsão do Sindirações é que milho lidere a demanda este ano, com 29,404 milhões de toneladas, seguido por farelo de soja, com 9,671 milhões de t, farelo de trigo (2,944 milhões de t) e farinha de carne (2,642 milhões de t).
Também têm destaque nas estimativas do Sindirações para este ano o sorgo, com 1,711 milhão de t, o calcário (1,124 milhão de t) e o trigo, junto com o triguilho e o triticale (851 mil toneladas).
Entre os microingredientes, a Sindirações prevê que o destaque no consumo deste ano serão as 84,777 mil toneladas de microminerais (óxido, sulfato, transquelato e carbonato, entre outros). Em seguida vêm os aminoácidos, com 82,447 mil t, e as vitaminas (6,639 mil t).
O consumo de outros aditivos de microingredientes deve somar 77,283 mil t, com destaque para colina (21,171 mil t). Nesse grupo, a previsão é de que consumo some 77,283 mil t.
Fonte: DCI
Segundo a pesquisa, o consumo de rações é encabeçado pelas aves, que respondem por 57% do total consumido, seguidas pelos suínos, com 26%.
Para Marcos Mantelato, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), os números apontados pela empresa são factíveis. “A idéia de crescer nessas proporções é possível. Nos últimos 20 anos a indústria cresceu, em média, 8% ao ano. Isso ocorreu por causa da demanda consistente da população e também do incremento das finanças das classes C e D, maiores consumidoras de carne de frango e boi do País”, afirma Mantelato.
Milho e Soja
Segundo o executivo, para crescer nesse ritmo é preciso que as cotações da carne brasileira sofram uma elevação de, pelo menos, 10%. “Para o preço da carne subir, é preciso que o preço de alguns grãos também suba. Entretanto, isso está diretamente relacionado com a demanda de milho pelos Estados Unidos e de soja pela China”, diz Mantelato.
Segundo o executivo, as duas commodities são as principais matérias-primas para a elaboração das rações no Brasil. “Em 2006, o milho respondeu por 56% da demanda de macronutrientes, e o farelo de soja representou 20%”, conta ele.
Além disso, Mantelato afirma que o crescimento da indústria de rações no Brasil é dependente de questões socioeconômicas. “Atualmente, o mercado de rações brasileiro cresce a 3% ao ano. Para faturarmos US$ 383 milhões em 2012, essa taxa de crescimento deve ser de 5%, o que depende dos mercados interno e externo”, completa ele.
Para Rodrigo Camargo Balieiro, gerente de nutrição animal da Produquímica, crescer a 5% ao ano é viável, contanto que se resolvam as barreiras sanitárias enfrentadas pelo setor. “A gripe aviária é um fator que afeta diretamente nos negócios da indústria de rações no Brasil. O governo precisa tomar medidas que dêem suporte as empresas. Só assim se conseguirá exportar o volume necessário para termos as receitas apontadas pelo estudo”, afirma Balieiro.
Além disso, Balieiro destaca que a questão de cotas de suínos e aves também interfere nos negócios. “Existem barreiras tarifárias que inibem o crescimento do País. São impostos que, de tão altos, nos impedem de ingressarmos em outros mercados”, completa Balieiro.
De acordo com um balanço do Sindirações, a produção nacional de rações em 2006 foi de 48,3 milhões de toneladas. Desse total, 27 milhões foram para a avicultura, 13 milhões para a suinocultura, 5,3 milhões para a bovinocultura e 1,6 milhão para o segmento de Pet Food (alimentação para animais domésticos), que cresceu 9% nos últimos 12 meses.
Para 2007, o sindicato prevê que a produção brasileira fique em 51,4 milhões de toneladas, sendo 28,9 milhões voltados às aves, 13,8 milhões aos suínos e 5,6 milhões aos bovinos.
Avicultura consome mais
Por ingredientes, a previsão do Sindirações é que milho lidere a demanda este ano, com 29,404 milhões de toneladas, seguido por farelo de soja, com 9,671 milhões de t, farelo de trigo (2,944 milhões de t) e farinha de carne (2,642 milhões de t).
Também têm destaque nas estimativas do Sindirações para este ano o sorgo, com 1,711 milhão de t, o calcário (1,124 milhão de t) e o trigo, junto com o triguilho e o triticale (851 mil toneladas).
Entre os microingredientes, a Sindirações prevê que o destaque no consumo deste ano serão as 84,777 mil toneladas de microminerais (óxido, sulfato, transquelato e carbonato, entre outros). Em seguida vêm os aminoácidos, com 82,447 mil t, e as vitaminas (6,639 mil t).
O consumo de outros aditivos de microingredientes deve somar 77,283 mil t, com destaque para colina (21,171 mil t). Nesse grupo, a previsão é de que consumo some 77,283 mil t.
Fonte: DCI
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