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WSAVA diz não existir indício que Ebola possa ser transmitido por cães
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o vírus Ebola já matou mais de 3.400 pessoas na África Ocidental e pelo menos o dobro desse número estão infectados até o momento.
Na semana passada, uma enfermeira espanhola apresentou teste positivo para o vírus. Ela teria tratado um padre que foi infectado enquanto estava no oeste africano, encaminhado para tratamento em Madrid. Pessoas que estava em contato com a enfermeira foram colocadas em quarentena e, posteriormente, o governo regional de Madrid obteve ordem judicial para sacrificar o seu cão de estimação, o que gerou uma onda mundial de preocupação voltada para a transmissão da doença entre animais e pessoas.
Infelizmente, não foi efetuado o teste para o vírus no cão. Sabe-se que a tecnologia disponível permite testes e quarentena, ao invés de eutanásia automática de animais expostos. O conflito é que os cães infectados são assintomáticos e não se sabe por quanto tempo o vírus pode permanecer no animal.
Preocupados com a situação, a WSAVA, The World Small Animal Veterinary Association, publicou artigo revelando não existirem indícios que o Ebola possa ser transmitido de cães para pessoas.