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Rio Grande do Sul exige verba para sanidade avícola
O presidente do CRMV-RS, Air Fagundes dos Santos, defende o maior direcionamento dos investimentos do governo em medidas de proteção da sanidade avícola. Em outubro do ano passado, o Mapa recebeu autorização para investir R$ 24 milhões em ações preventivas. Também foram liberados R$ 16 milhões da Secretaria de Defesa Animal (SDA), pouco frente à verba solicitada pelo setor, de R$ 283 milhões. As indústrias gaúchas desconhecem novas remessas para a área de vigilância. O Ministério da Agricultura foi procurado diversas vezes, mas não se manifestou. "A prevenção é o melhor remédio, pois evita gastos posteriores bem mais elevados", reforçou o secretário executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo Santos.
Santos enfatiza que, até agora, o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Porto Alegre não foi credenciado para realizar diagnóstico da doença. Fontes do Mapa, confirmam que apenas o Lanagro de Campinas está pronto para operar neste sentido. Segundo a cadeia produtiva, há dificuldades até para o pagamento de veterinários que atuam em ações do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
Dono do terceiro maior plantel de frangos no mundo, o Brasil exporta para mais de 140 países. A expectativa de crescimento é de 5% neste ano em relação a 2006. Projeções da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) apontam para embarques de 2,850 milhões de toneladas. Para os empresários, é essencial que o país dê continuidade às ações de vigilância contra a Influenza Aviária se quiser continuar liderando o comércio mundial no setor.
Fonte: Correio do Povo