Geral
Ministério da Saúde em alerta para a febre amarela silvestre
O Ministério da Saúde está em estado de alerta para a febre amarela silvestre. O estado de Minas Gerais registrou nos primeiros 17 dias do ano 152 casos suspeitos de febre amarela dos quais 47 pacientes foram a óbito. Os números assustam, pois, embora a doença seja sazonal e apresente maior ocorrência entre dezembro e maio, nos últimos dois anos foram confirmados apenas 15 casos e 10 óbitos. Há, ainda, o registro de dois casos suspeitos no Espírito Santo.
Todas as notificações são de febre amarela silvestre, ou seja, contraídas em áreas rurais pela picada do mosquito Haemagogus. Em meio urbano a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue; no entanto, não se tem registro da febre amarela nas áreas urbanas desde 1942.
O alerta tanto do Ministério da Saúde quanto da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná é para a importância da vacina. A febre amarela é uma doença infecciosa grave e que evolui rapidamente, podendo levar o paciente a óbito em uma semana.
Vacina
A vacina contra a febre amarela é oferecida gratuitamente unidades de saúde e é o método mais eficiente na prevenção à doença. Ela é ministrada em duas doses, sendo indicada para crianças com nove meses de idade e com um reforço aplicado aos quatro anos de idade.
Para as demais pessoas é recomendada a vacinação em caso de viagem para áreas rurais e de risco. No Brasil, as áreas de risco indicadas pelo Ministério da Saúde são: Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, incluindo suas capitais; e também áreas de matas e rios dos seguintes estados: Bahia, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.