O grupo de trabalho criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para estudar a compartimentação de suínos no Brasil estará reunido nos dias 24 e 25 de abril com o objetivo de propor normas para a implementação do sistema. O prazo para a finalização deste projeto é de seis meses a um ano, sob coordenação do Departamento de Saúde Animal (DSA).

A adoção do método está prevista para até um ano e meio e será voluntária. Para tanto, será iniciado projeto piloto. Com isso, as propriedades de engorda de suínos, unidades de genética e frigoríficos se tornam reconhecidos como protegidos contra risco eventual de febre aftosa sem vacinação e da peste suína clássica.

A compartimentação pode ser aplicada a qualquer espécie animal e já começou a ser utilizada pela avicultura do Brasil, para proteção contra a Influenza Aviária e Doença de New Castle. O sistema elimina riscos geográficos, pois cada granja é um compartimento livre de determinada enfermidade, e, em caso de surto de doença em um estado ou região, facilita a manutenção da exportação e o comércio interno. Também possibilita a negociação de mercados mais exigentes em relação à condição sanitária livre de febre aftosa sem vacinação.

Fonte: Asscom CRMV-PR com informações do Mapa