A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar reuniu na tarde desta quarta-feira (18) médicos veterinários responsáveis técnicos de empresas registradas no Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) para discutir a portaria que tornará obrigatória a implementação do QR Code nas embalagens dos produtos de origem animal. A delegada regional do CRMV-PR em Curitiba, Pauline Sperka, também acompanhou o debate.

O código de resposta rápida é um código de barras em 2D que pode facilmente ser escaneado por um smartphone. No caso dos produtos registrados no SIP, a portaria define que, ao fazer a leitura do QR Code, o consumidor deverá ser direcionado ao sistema da Adapar, recebendo informações como a situação do registro da empresa junto ao órgão fiscalizador e dados como cnpj, endereço e o nome do responsável técnico.

“Esta é uma audiência pública para consultar vocês que serão diretamente afetados pela mudança e com certeza têm muito a contribuir. O que estamos fazendo é pioneiro e servirá como uma alavanca de negócio, é preciso saber aproveitar a oportunidade”, afirmou Inácio Afonso Kroetz, presidente da Adapar.

Os profissionais presentes aproveitaram a oportunidade para dar sugestões que viessem a contribuir na redação da portaria, como a possibilidade de incluir links para os sites das empresas fabricantes e a lista de produtos que ela está autorizada a produzir. Outro tema unânime foi a importância de estudar a legislação vigente para verificar quais itens que atualmente compõem a embalagem dos produtos, mas podem futuramente ser transferidos para o endereço eletrônico do QR Code.

Segundo Kroetz, a portaria ainda está em fase de adaptação e é uma ideia para o próximo ano. De qualquer modo, as empresas terão tempo hábil para se adaptar às novas normas após sua publicação, sem necessidade de descartar as embalagens já impressas.