Geral
Vigilância sanitária nas fronteiras de Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina
Segundo Jamil Gomes de Souza, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), zonas de alta vigilância terão dimensão mínima de
Os países integrantes do CAS acordaram realizar ao menos duas vacinações assistidas por ano, sempre em períodos semelhantes; cadastrar animais e estabelecimentos (usando tecnologia de georreferenciamento); adotar procedimentos iguais de atendimento nos casos de suspeitas de contágio; e proceder à identificação de animais e ao controle de movimentação (tanto a saída quanto a entrada em cada país).
O CAS decidiu, também, fortalecer os serviços veterinários locais nas zonas de vigilância e remeter a análise de toda amostra nos casos de suspeita de focos da doença ao Centro Pan-Americano de Febre Aftosa. Para dar mais transparência e credibilidade à produção sul-americana, o Conselho Veterinário Permanente (CVP) do CAS e a OIE passarão a acompanhar e a auditar todas as ações relativas a aftosa.
Souza explicou que a área exata da faixa de vigilância irá variar de acordo com acidentes geográficos como rios, florestas, montanhas e outras barreiras naturais. No caso das regiões fronteiriças do Paraná, separadas do Paraguai pelo lago da hidrelétrica de Itaipu, o controle será reforçado nas regiões de fronteira do lago.
As ações decididas na região do CAS são os primeiros passos para a implantação do Programa Continental de Erradicação da Febre Aftosa, proposto pelo ministro da Agricultura brasileiro, Luís Carlos Guedes Pinto, que prevê a erradicação da doença no continente sul-americano até 2010.
Fonte: MAPA