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Educação

Coordenadores e docentes discutem inovação na medicina veterinária


Publicado em: 05/08/2019 15:10 | Fonte/Agência: CRMV-PR | Categoria: Educação

 


Coordenadores e docentes de medicina veterinária se reuniram nesta segunda-feira (05), em Curitiba, para participar do Seminário Estadual de Ensino, organizado pela Comissão Estadual de Educação da Medicina Veterinária (CEEMV) do CRMV-PR.

Em novo formato, o evento contou com paineis para promover a troca de ideias e a participação de todos os presentes. Para deixar você por dentro de tudo que foi discutido, elencamos abaixo um resumo dos temas abordados:

Contexto mundial do Ensino da Medicina Veterinária

Felipe Wouk propõe estratégias para o ensino transformador na Medicina Veterinária. Como se tornar um professor inspirador e transformador? Para Wouk, é preciso “aprender o que as máquinas não sabem fazer”. Em outras palavras, promover vivências, experiências, desafiar e encorajar intelectualmente os estudantes.

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Painel Internacionalização

O painel de internacionalização apresentou os benefícios da mobilidade acadêmica e os seus desafios. O processo tem por objetivo promover a integração internacional, a melhoria do ensino e uma contribuição significativa à sociedade. A acadêmica de medicina veterinária Dayane dos Santos aproveitou a oportunidade para relatar a própria experiência.

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Painel Escolas sob Mudanças

Diante das exigências do mercado de trabalho, as Universidades passaram a reformular a matriz curricular do curso de medicina veterinária. Os médicos veterinários Ricardo Vilani, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Pimpão, professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e Raimundo Alberto Tostes, professor da UFPR, apresentaram as novas metodologias ativas inseridas no curso.

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Metodologia ativa

A consultora em educação Regina Werneck recebeu os docentes para a sua palestra sobre metodologia ativa com um questionamento: qual é a sua profissão? O resultado de uma atividade que conduziu mostra que apenas 25% dos educadores se descrevem como professores.

Ela ainda aprofundou a discussão do perfil do egresso ao apontar que é preciso ensinar competências comportamentais como criatividade e inovação, pensamento crítico e resolução de problemas, comunicação e colaboração.

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Saúde mental dos acadêmicos

Os docentes têm lidado com um grande desafio nos últimos anos: a saúde mental dos acadêmicos. Sinais de depressão, ansiedade e outros desvios comportamentais podem apontar problemas mais sérios e levar a ações extremas, é o que aponta o psicólogo Cloves Antonio de Amissis Amorim, professor da PUCPR.

A tecnologia e o estilo de vida pós-moderno levaram a sociedade a viver um vazio existencial, que é ainda mais evidenciado nos jovens. “É uma crise frequente na juventude. Isso leva ao tédio e à sensação de que a vida não tem sentido, o que pode se manifestar no uso de drogas, em agressão e até mesmo no suicídio”, alerta.

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Síndrome de burnout

A síndrome de burnout, definida como um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado do excesso de trabalho, tem sido cada vez mais diagnosticada nos médicos veterinários.

“O médico veterinário está cheio de ilusões e nós somos responsáveis por isso. Ele vem de um sonho de criança de ser ‘doutor dos animais’, mas por trás disso existe muita dor”, explica a médica veterinária Carla Soares. De acordo com ela, as instituições de ensino não preparam os acadêmicos para lidar com seres humanos e enfrentar situações emocionais às quais estão expostos diariamente.

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