A turma de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), de 1969, conhecida como turma Professor José Milton Andriguetto, celebrou, na segunda-feira (09), o Jubileu de Ouro no anfiteatro de Ciências Agrárias. A celebração coincide com o Dia do Médico Veterinário, decretado em 1933. O evento contou com a participação do diretor de Ciências Agrárias, Amadeu Bona Filho, da vice-reitora da UFPR, Graciela Inês Bolzon, e do presidente do CRMV-PR, Rodrigo Távora Mira.

Em discurso, Bona Filho recorda com nostalgia os cinquenta anos que se passaram, inúmera as dificuldades da época e de como os obstáculos foram contornados. “Quando eu vejo que cinquenta anos se passaram, me recordo das imensas dificuldades, como o número de professores era pouco, mas de qualidade, não tínhamos as facilidades de hoje em dia e, mesmo assim, se formaram profissionais belíssimos”.

O diretor agradece ainda aos jubilandos pelo legado que cada um deixou ao passar pela instituição. “É uma sensação de muita satisfação tê-los aqui. É com um imenso orgulho que os recebemos nessa casa. Como vocês devem ter percebido, muitas coisas mudaram, mas o espírito continua o mesmo. E isso a gente agradece a vocês, porque deixaram um legado extremamente importante”, finaliza.

Para comemorar o jubileu de ouro, Graciela cita o poeta brasileiro João Guimarães Rosa. Em conto, o escritor disse que ‘o real não está na saída nem na chegada, ele se dispõe para a gente é no meio da travessia’.

A vice-reitora parabenizou todos presentes na solenidade e desejou uma vida de prosperidade. “A inteligência é o farol que nos guia, mas a vontade que nos fazem caminhar. E vocês caminharam longe. A nossa trajetória é uma viagem cheia de paradas, vitórias e percalços. O resultado dessa viagem está aqui. Vocês são a memória viva da UFPR e são o nosso orgulho”.

O orador da turma, Gerson Catalan, rememora os tempos de graduação, dos professores que contribuíram para a formação de cada estudante, dos momentos vividos, das ocasiões felizes e das pessoas que marcaram suas vidas. “A qualidade dos professores que tivemos nos permitiu executar as nossas tarefas com aptidão, como dirigir a nossa mente e as mãos na direção da proteção técnica e moral. Pois o bom profissional não é reconhecido, simplesmente, pela aplicação adequada dos procedimentos, mas também pela postura moral e ética”.

Catalan agradece aos familiares e colegas que, infelizmente, não estão mais presentes em vida. “Agradeço aos nossos familiares e aos ausentes, pelo suporte que sempre tivemos, porque nos levaram a trilhar este caminho de sucesso. E aos amigos que sempre estiveram ao nosso lado”.