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Secretaria da Saúde apresenta Comissão de Ética no Uso de Animais


Publicado em: 09/12/2019 14:00 | Fonte/Agência: CRMV-PR | Categoria: Geral

 


A Secretaria da Saúde do Paraná apresentou na última sexta-feira (06), em Curitiba, a equipe que integra a sua Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA). Os profissionais serão responsáveis por analisar os protocolos aplicados na utilização de animais para fins de pesquisa; até então, a Sesa fazia uso do comitê de ética do Hospital do Trabalhador.

“Foi um trabalho exaustivo para montar essa comissão, que atenderá a toda a Secretaria de Saúde e outros órgãos dentro da estrutura do estado. Se uma outra unidade for realizar uma atividade de pesquisa com animais, ela poderá fazer uso da nossa CEUA”, explica o médico veterinário João Carlos Minozzo, chefe da divisão de pesquisa do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), onde a CEUA estará instalada.

Comissão de Ética no Uso de Animais

Entre os integrantes da CEUA, estão profissionais de biomedicina, biologia, farmácia e medicina. A maioria, entretanto, é de médicos veterinários; dos 16 membros, sete são da área de medicina veterinária.

Para o secretário-geral do CRMV-PR, Leonardo Nápoli, esse número “destaca o papel da medicina veterinária dentro desse contexto. Tudo isso vem no sentido de atender aos anseios da sociedade, que nos cobra a necessidade de novas tecnologias na pesquisa para que, quando houver o uso de animais, essa relação seja baseada no respeito e na ética com o ser vivo”.

Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos

O CPPI é conduzido pelo diretor e médico veterinário Rubens Luiz Ferreira Gusso, profissional de carreira da Sesa desde 1984, especialista em saúde pública e mestre em ciências veterinárias.

Sua experiência na área é refletida na atuação do Centro, que é uma das principais instituições do Brasil na produção de imunobiológicos para unidades de saúde municipais, estaduais e federais; é, inclusive, a única que produz o soro antiloxoscélico, utilizado no tratamento de pessoas picadas por aranhas-marrom.

“Temos trabalhado bastante para ao menos diminuir o uso desses animais em nossos processos produtivos e controles de qualidade. Acreditamos que com as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas alcançaremos esse objetivo”, destaca Bruno Cesar Antunes, médico veterinário do CPPI e integrante da CEUA.

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