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CRMV-PR destaca o papel do médico-veterinário e zootecnista no Prêmio Queijos Paraná
Nesta última quinta-feira (1º de junho), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Paraná (CRMV-PR) marcou presença no Prêmio Queijos Paraná - 1ª edição, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, data em que se celebra também o Dia Mundial do Leite.
A iniciativa inédita do Sistema FAEP/SENAR-PR, do IDR-Paraná, do Sebrae-PR e o Sindileite-PR reconheceu o melhor produto do Estado.
“Além de prestigiar, celebrar e reconhecer a produção e os produtores rurais do Paraná, aproveitamos esse encontro para destacar a importância do médico-veterinário e do zootecnista na cadeia produtiva do queijo. Para isso, um dos nossos representantes do conselho participou do evento como jurado e nos aproximamos do público por meio de estandes informativos”, explicou o presidente do CRMV-PR, Rodrigo Távora Mira.
Avaliação
Ao todo 297 concorrentes foram avaliados e julgados em três fases. Os jurados analisaram os queijos a partir de critérios técnicos e sensoriais, de acordo com a categoria em que cada um se inscreveu. Para isso, cada jurado participou de um curso de formação, promovido pelo próprio Prêmio Queijos do Paraná.
O secretário-geral do CRMV-PR, Leonardo Nápoli, esteve entre os 60 jurados desta primeira edição do prêmio, onde dividiu a mesa com Natieli Olejaz, produtora e maturadora queijos, proprietária do Toca queijos artesanais e representante Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud) e Marian Guimarães, jornalista, idealizadora do Bom Gourmet da Gazeta do Povo, atualmente editora de gastronomia da Revista Where (foto abaixo).
Crédito da imagem: Sistema Faep
“Essa foi uma oportunidade de ser capacitado para ser jurado e confrontar o conhecimento sobre queijos de qualidade e quais são as preferências do consumidor e ainda demonstrar o papel e a responsabilidade dos médicos-veterinários e zootecnistas para assegurar produtos artesanais de qualidade. Acreditamos que por meio do Concurso Queijos Paraná a cadeia do queijo, seja industrial ou artesanal, abrirá mercado para as nossas profissões como assessores, consultores e responsáveis técnicos, desde que devidamente qualificados”, destacou Nápoli.
Troca de experiências
A mesa de avaliação ainda permitiu aos jurados trocar experiências, conhecer as demandas dos produtores de queijos e as possibilidades da atuação dos médicos-veterinários e zootecnistas em relação à cadeia de produção.
“Meu foco hoje está na maturação e na cura dos queijos, faço isso também com queijos de outros produtores, temos vários queijos coloniais e de alta qualidade e que, às vezes, o produtor não tem tempo ou espaço para tal maturação. Foi gratificante poder dividir a mesa com duas pessoas tão queridas e importantes para a cadeia do queijo. No meu entendimento, o papel do médico-veterinário vai além da fiscalização, eles têm também papel de orientação, e nós como produtores devemos caminhar lado a lado, sempre unindo forças na causa do queijo brasileiro, para assim cada vez mais os queijos nacionais terem visibilidade e reconhecimento”, comentou Natieli.