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Defesa animal é prioridade do governo


Publicado em: 04/05/2007 08:10 | Categoria: Geral

 



Stephanes salientou que o País pretende erradicar a doença não apenas do território nacional, mas também de todo o continente sul-americano, para evitar que novos focos surjam, como os que ocorreram em Mato Grosso do Sul e Paraná. Conforme o ministro, as reuniões para controle da doença na fronteira brasileira já estão sendo realizadas com autoridades do Paraguai e da Bolívia “Não faltarão recursos para isso”, garantiu o ministro.

Stephanes reiterou o que já havia dito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que os recursos para a área de defesa animal não serão contingenciados. Ele acrescentou que, além dos recursos já definidos, existe, ainda, a previsão de mais R$ 80 milhões para serem aplicados na vigilância da fronteira seca do País, que vai de Rondônia até o Paraná, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Stephanes aproveitou a entrevista para mandar recado para alguns setores do agronegócio, que não estariam satisfeitos com seu desempenho como ministro, dizendo que tem todo o ambiente para fazer um bom trabalho à frente da Pasta.

Quanto ao Plano de Safra Agrícola e Pecuário 2007/08, Stephanes comentou que vai discutir nos próximos 15 dias, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o volume de recursos necessários para sua implementação. Ele afirmou que o plano de safra sairá em junho. Questionado sobre a possibilidade de redução dos juros no crédito rural, ele disse que “em princípio, vamos acreditar nisso”, finalizou.

AFTOSA

Stephanes afirmou ainda que pedirá, em setembro, à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a liberação de áreas brasileiras ainda não consideradas livres de febre aftosa com vacinação. “Levaremos para o comitê da OIE o pedido de liberação das várias áreas do Brasil que estão interditadas”, disse o ministro. Mesmo sem citar quais são as áreas, Stephanes deixou  entender que elas são da região Centro-Sul, no caso o Paraná e o Mato Grosso do Sul, que registraram focos de aftosa em outubro de 2005.

Fonte: Paraná-Online

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