Geral
Rastreabilidade obrigatória na venda de bovinos e bubalinos
Desde junho de 2003 é exigido o registro do gado na Base Nacional de Dados (BND) até 40 dias antes do abate, garantindo que os animais abatidos cujo destino da carne é o exterior estejam devidamente rastreados.
Com a rastreabilidade, cada embalagem dos produtos oriundos da pecuária sai da fábrica com uma etiqueta de código de barra onde está informado o nome do produto, seu lote e o seu número seqüencial dentro da batida de fabricação.
A partir desses dados, pode-se pesquisar todo o histórico dessa embalagem de produto. É possível saber, por exemplo, quais foram os lotes de cada matéria-prima utilizada na sua composição, sua data de validade, os seus laudos de análises, o fornecedor, conferir cada pesagem dos ingredientes que compõem esse produto, conhecer o seu tempo de processamento e as condições em que foram feitos.
A rastreabilidade permitirá, ainda, identificar quem foi o responsável pela produção da carne, qual foi o fabricante da embalagem, quando foi adquirida, quem vendeu o produto, qual foi a transportadora, quais eram as condições do veículo de transporte e para quem foi vendida a unidade em questão.
CONFIANÇA
Na opinião da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindifrigo), a rastreabilidade ampliará a confiança do mundo na carne bovina brasileira.
“Mais do que nunca, o mercado internacional mostra-se favorável e receptivo à carne produzida no Brasil, paulatinamente reconhecida como um produto de qualidade”, afirma o presidente do Sindifrigo, Luiz Antônio Martins.
Para o presidente da Acrimat, Jorge Pires, a rastreabilidade surge como item fundamental à definitiva conquista da confiança dos compradores estrangeiros e abre novos horizontes para a produção mato-grossense. “A rastreabilidade é importante para alcançarmos novos mercados”, disse ele.(MM)
Fonte: Diário de Cuiabá