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Sanidade avícola é preocupante, afirma ministro


Publicado em: 09/05/2007 08:40 | Categoria: Geral

 



Segundo o vice-presidente técnico científico da União Brasileira de Avicultura (UBA), Ariel Mendes, o setor já elaborou um programa de prevenção sanitária, algo discutido e debatido pro dois anos, mas que agora está concluído e “apenas espera a liberação de recursos do governo federal”.

“O plano de defesa sanitária já foi pensado pelo setor para superarmos qualquer problema com a gripe aviária. Pretendemos verificar todos os estados. Para todo o programa de prevenção é necessário um total de R$ 283 milhões, mas até agora agora o governo liberou apenas R$ 51 milhões. Esperamos que o ministro Stephanes [Agricultura] leve nosso pedido ao governo e que o resto da verba seja liberada para realizarmos o programa com sucesso”, afirmou Mendes.

Na abertura do evento, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, demonstrou preocupação com as reivindicações do setor, e disse que a questão sanitária é “prioridade” para o ministério. “Reconheço que o ministério tem realizado grande trabalho nessa área, mas temos realmente que nos preocupar com essa questão. Temos que nos preparar para eventuais problemas de gripe aviária no país. Ainda não aconteceu mas temos que ter toda uma estrutura preparada para tal. Encaro isso como investimento e não como gasto, e é essa idéia que pretende levar para o governo”, enfatizou.

O presidente da UBA, Zoé Silveira d'Avila destaca que o apoio do ministro ao setor é “essencial” para aumentar a exportação de carne de frango e de grãos no país, e propõe ao ministério da Agricultura a criação de um grupo de trabalho para se ocupar justamente dessas questões.

Com relação ao programa de defesa, o vice-presidente técnico científico da UBA explica que os estados aderem de forma espontânea. Depois da adesão, representantes do ministério vão a cada estado realizar uma auditoria e analisar a sua capacidade sanitária e toda a infra-estrutura envolvida. Dos resultados, será feita uma classificação geral baseada em quatro conceitos (A, B, C e D).

Até agora Santa Catarina e Pernambuco aderiram ao programa e receberam os auditores do ministério. Outros oito estados estão em vias de adesão, e as devidas análises devem ser feitas até junho. Mendes alerta para o prazo final para a adesão, que se encerra com o fim do mês de junho. “Se os estados não aderirem até essa data limite, vão ser automaticamente classificados no conceito mais baixo, o 'D', e depois vão ter que pedir para que sejam realizadas as auditorias”, lembra.

Fonte: Agência Brasil

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