Geral
Instrução normativa orienta sobre a Doença de Aujeszky
A Doença de Aujeszky é temida por suinocultores do mundo inteiro pelos impactos econômicos que provoca. Transmitida por um vírus, a moléstia se espalha rapidamente pelo rebanho e ocasiona, principalmente, problemas reprodutivos nas fêmeas e morte de leitões por problemas respiratórios ou nervosos. Apesar de ser uma doença que provoca restrições internacionais para o comércio da carne produzida em áreas que registram focos, não há nenhum risco para o consumidor, já que o vírus não é transmitido para o ser humano.
Santa Catarina é, ao lado do Rio Grande do Sul e Paraná, área provisoriamente livre da doença. A condição privilegiada é resultado do esforço conjunto entre os governos federal e estadual, empresas públicas, agroindústrias e produtores de suínos. O Programa de Erradicação da Doença de Aujeszky investiu R$ 11 milhões para examinar todas as propriedades que criam suínos no Estado, abater os animais infectados, indenizar os produtores e aplicar vacinas preventivas, entre 2000 e 2004. "Estamos no caminho para transformar o Estado em área livre sem vacinação”, prevê Janice Ciacci Zanella, integrante do comitê técnico do programa e pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves.
A Instrução Normativa Nº 8 será importante para orientar os estados brasileiros que ainda não iniciaram o combate à doença. Ela determina as condições mínimas para o que deve ser feito
Fonte: Embrapa Suínos e Aves