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PR recebe R$ 6 MI para defesa sanitária animal e contrata 156 técnicos
Essas ações revelam a sintonia entre governo federal e estadual na execução da política de sanidade, considerada prioridade para os dois governos. Essa prioridade é compartilhada pela iniciativa privada que está disposta a colaborar para reforçar essa estrutura, conforme foi exposto durante encontro realizado nesta segunda-feira (14) em Curitiba que discutiu o plano de controle da febre aftosa no Paraná.
O encontro contou com a participação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Valter Bianchini, o secretário nacional de Defesa Agropecuária Inácio Afonso Kroetz e o presidente da Federação da
Houve um consenso dos participantes em torno da necessidade de criar uma estrutura com a participação dos governos federal, estadual e da iniciativa privada para estancar rapidamente qualquer foco de doença e contaminação que possa acontecer na área animal e vegetal.
Bianchini ouviu a proposta apresentada pela iniciativa privada para criar uma estrutura compartilhada de defesa agropecuária. Disse que o governo do Estado está disposto a se comprometer com todas as ações que forem acordadas para que o Paraná recupere o status de área livre de febre aftosa com vacinação ainda este ano, para restabelecer o fluxo de exportação de carnes no Estado.
Segundo Bianchini, nessa gestão a ação da Defesa Agropecuária da Secretaria está integrada com o Paraguai e o estado do Mato Grosso do Sul. “Essa integração revela a prioridade que o Paraná está encarando a questão da sanidade agropecuária que se estende para ações de prevenção da gripe aviária e da doença de New Castle, bem como a proteção da pecuária leiteira e da defesa vegetal”, afirmou.
O secretário foi ainda mais adiante. Para ele, a meta do governo do Paraná é conseguir para 2010 o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, a exemplo do estado de Santa Catarina.
Outra decisão comunicada pelo ministro que atende o Paraná, é que o governo federal assinou uma Medida Provisória (371) que repassa para a União a responsabilidade de arcar sozinha com a indenização de produtores que tiverem animais sacrificados por causa da febre aftosa. Essa responsabilidade vai se estender para aquelas propriedades localizadas numa faixa de
Georreferenciamento - Os recursos anunciados pelo ministro Reinhold Stephanes serão aplicados na região de fronteira do Paraná com Argentina, Paraguai e Mato Grosso do Sul, onde está sendo executado um amplo programa de controle da febre aftosa no Estado. Nessa região, está sendo feita a vacinação assistida, ações de monitoramento e controle da enfermidade, educação sanitária e georreferenciamento das propriedades.
Serão georreferenciadas aproximadamente 22 mil propriedades, que detêm um rebanho de aproximadamente 700 mil bovinos na região. Com o georreferenciamento essas propriedades poderão ser localizadas imediatamente, permitindo a adoção de qualquer ação preventiva ou de emergência para controlar a entrada de doenças no Estado.
A região de fronteira do Paraná compreende um total de
Fonte: Agência Estadual de Notícias