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Pesquisadores europeus avaliam uso de fitoterápicos em substituição a antibiótic
A entidade congrega pesquisadores atuantes em áreas bastante diversas – veterinários, agrônomos, botânicos e economistas, entre outros – e foi criada depois da constatação de que, com a proibição do uso de antibióticos na União Européia, os produtores do bloco vêm perdendo seu poder de competição, pois outros países (citam os EUA como exemplo) não seguem o mesmo procedimento.
Mas não só isso – claro – já que está amplamente reconhecido o efeito benéfico dos antibióticos como redutores das taxas de mortalidade dos animais, assim como preventivo de doenças – o que implica na redução dos tratamentos terapêuticos, estes sim obrigando ao uso de doses maciças de antibióticos.
Falando a esse respeito, o Dr. John Wallace, técnico do Instituto de Pesquisas Rowett (Reino Unido) e coordenador do “Replace”, comenta que “embora os antibióticos jamais tenham sido utilizados na Europa com a mesma intensidade observada nos EUA, seu banimento das rações vem provocando impacto negativo na produção animal”. Daí o “Replace” vir pesquisando o uso de plantas (ervas, extratos vegetais, óleos essenciais e outros materiais) como possível alternativa aos antimicrobianos alimentares. Atualmente, o “Replace” pesquisa cerca de 500 diferentes tipos de plantas européias e exóticas (brasileiras, eventualmente?).
Elas vêm sendo testadas quanto à sua capacidade de prevenir ou controlar, por exemplo, infecções causadas por E. coli e outros parasitas, bem como quanto à segurança alimentar e à eficiência do alimento administrado ao animal.
Segundo o Dr. Wallace, uma das plantas em teste, de uso tradicional na medicina humana, vem apresentando resultados bastante promissores no aumento da eficiência dos alimentos na avicultura. Ele considera o produto comercialmente viável.
Fonte: AviSite