A ação preventiva está sendo feita pelo Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV) da Secretaria Municipal da Saúde desde segunda-feira (12) e foi desencadeada logo após a confirmação do caso pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). A meta inicial era vacinar 1,7 mil cães e gatos das quadras mais próximas do quintal onde o morcego foi encontrado.

A raiva está controlada em Curitiba, mas ainda é um problema sério de saúde pública nas regiões norte e nordeste do Brasil. Na cidade, o último registro em animais data de 1994 e, em humanos, de 1975. A doença é transmitida, por inoculação, através do sangue ou da saliva de um animal ou pessoa contaminada para outro animal ou pessoa sadia. O vírus penetra quando existe lesão na pele ou o agente contaminado arranha ou morde a vítima.

Além de receber as equipes de vacinação que estão trabalhando no Bairro Alto, a população em geral também pode ajudar. "É fundamental informar a Secretaria Municipal da Saúde sobre morcegos encontrados mortos ou caídos dentro ou fora de casa e também procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de contato com esses animais", diz Gerolomo. Acidentes com morcegos são considerados graves e, por isso, as vítimas devem se apresentar o mais rápido possível para a aplicação de soro e vacina.


Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba