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Paraná vai aderir ao Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal


Publicado em: 14/06/2007 08:52 | Categoria: Geral

 


Para a adequação a esse sistema, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento reuniu na terça-feira (12), em Curitiba, 200 técnicos da estrutura estadual do Ministério da Agricultura no Paraná e dos Núcleos Regionais da Secretaria. Eles assistiram à palestra de Nelmon Oliveira da Costa, diretor do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura.

 

Nelmon Costa esclareceu os procedimentos necessários para que o Paraná e seus municípios possam aderir ao Sistema, que se ampara no princípio da equivalência. A legislação prevê que a comercialização de produtos de origem animal ocorra entre Estados e municípios que dispõem de regulamentos e procedimentos equivalentes para a inspeção de produtos de origem animal.

 

Com a adesão, todos os produtos serão inspecionados e fiscalizados com o mesmo rigor em todas as regiões que aderirem ao sistema, para garantir a qualidade dos alimentos, explicou Silmar Bürer, diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis).

 

Segundo o diretor da Secretaria, Herlon Goelzer de Almeida, que participou da abertura do encontro, o secretário da Agricultura Valter Bianchini deixou claro o compromisso firmado com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, com a sanidade agropecuária no Paraná e essa decisão deve repercutir em todos os municípios do Estado. “Queremos um trabalho integrado também nas prefeituras municipais para fortalecer o processo de sanidade”, afirmou Almeida.

 

Os técnicos assistiram ainda a palestra “Visão do Setor Produtivo Organizado nas Ações de Sanidade Agropecuária do Estado do Paraná” do diretor-executivo do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), Antonio Leonel Poloni, que reforçou o apoio do setor privado na intensificação das parcerias com o setor público, nas questões de sanidade agropecuária.

 

Almeida destacou a importância do diálogo persistente com a iniciativa privada para evitar “erros”. A importância de um encontro como esse é ter em mente a necessidade do poder público adotar medidas para evitar as moléstias e pragas que atacam a produção, disse o diretor. “E o produtor, por sua vez, terá a certeza que seu rebanho ou lavoura estarão protegidos pelas iniciativas do poder público e das associações e sindicatos de produtores que os representam”, acrescentou.

 

Fonte: Governo do PR
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