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Paraná adota medidas para conter casos de raiva na região Centro-Sul


Publicado em: 21/06/2007 08:04 | Categoria: Geral

 



Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária, Silmar Bürer, foram enviadas para a região duas equipes técnicas especializadas no combate ao morcego hematófago, transmissor da raiva. Além disso, todos os animais como bovinos, bubalinos, eqüídeos, ovinos e caprinos existentes em municípios onde ocorreu a doença devem ser vacinados.

Até o momento, o setor de Epidemiologia da Seab constatou a existência de oito casos de raivas em animais herbívoros domésticos na região de União da Vitória. O meio mais eficaz para evitar a incidência da enfermidade é a vacinação. Em regiões onde há circulação do vírus da raiva no meio ambiente os produtores já estão acostumados e vacinam seus animais contra a raiva. Mas na região Centro-Sul os produtores não conviviam com o problema e, por isso, a doença está se disseminando com mais intensidade, explicou Bürer.

Bürer atribuiu a incidência dos casos de raivas e também da anemia infecciosa eqüina na região Centro-Sul às alterações climáticas. Segundo ele, o morcego hematófago, transmissor da doença, não gosta de clima frio e está se expandindo para outras áreas que apresentam elevação da temperatura. “As doenças como a raiva e a anemia infecciosa eqüina são doenças tropicais que encontraram na alteração de temperatura as condições ideais para que os transmissores dessas enfermidades aumentem suas populações”, explicou.

Ação Educativa

Bianchini determinou o deslocamento da chefe do setor de raiva, Elzira Jorge Pìerre, de Curitiba para a região Centro-Sul, para coordenar os trabalhos das equipes junto aos produtores. Os técnicos estão percorrendo todas as propriedades, num raio de dez quilômetros, em torno das propriedades em que foram constatados os casos de raiva, fixando um prazo para os produtores vacinarem os animais.

Os produtores estão recebendo um termo oficial da visita dos técnicos do sistema Seab e, assim, um compromisso de que estão sendo alertados para a vacinação imediata de seus rebanhos. Segundo Bürer, é importante que os produtores vacinem principalmente os animais jovens, mais suscetíveis ao ataque de morcegos. Os técnicos estão alertando que a raiva é uma zoonose transmissível ao homem. Por isso, os produtores devem tomar cuidado para não manusear animais suspeitos com raiva.

Bürer pede aos agricultores da região Centro-Sul que avisem os Núcleos Regionais e Unidades Veterinárias da Secretaria da existência de abrigos de morcegos hematófagos que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. “A Seab dispõe de equipes treinadas para esse trabalho de captura de morcegos hematófagos”, avisou.

Outra medida que deve ser adotada pelos produtores , de acordo com Bürer, é tratar as feridas dos animais que apresentarem lesões causadas pelo morcego com pasta vampiricida. “A tendência de ação do Desmodus Rotundus é sempre voltar a atacar o mesmo animal e o mesmo local”, explicou.

Fonte: SEAB

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