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H5N1 põe novamente União Européia em alerta e assusta os EUA
Na semana passada, foram descobertos focos da doença em dois estados vizinhos: na Saxônia (cidade de Leipzig) e na Bavária (cidade de Nuremberg). A fonte da infecção ainda não foi identificada, mas especialistas afirmam que os três casos alemães e outros três casos registrados na República Checa têm a mesma origem.
Mas não é só. Porque também ontem autoridades sanitárias da França e da Áustria anunciaram o registro de casos suspeitos de H5N1 nos dois países. A suspeita francesa envolve cisnes silvestres encontrados mortos no departamento de Moselle. O caso austríaco também envolve aves silvestres (não especificadas) e ocorreu no distrito de Gmundem.
Ontem, ao registrar essas ocorrências, a Comissão Européia informou que os três países membros adotaram, imediatamente, todas as medidas sanitárias previstas na legislação da UE.
Mas a suspeita de presença do vírus da Influenza Aviária não ficou restrita ao Velho Mundo, chegou também ao Novo Continente - mais exatamente a uma vasta região que vai das Bahamas, na América Central, à costa sudeste dos EUA (Flórida, Carolina do Norte e Carolina do Sul, entre outros estados).
O problema ocorreu na semana passada, quando milhares de aves marítimas apareceram mortas em inúmeras praias da região. Naturalmente, a primeira suspeita foi de Influenza Aviária que, entretanto (e felizmente), foi logo descartada.
Ainda não se sabe, exatamente, qual foi a causa mortis. Mas se levanta a hipótese de ser mais um dos efeitos do aquecimento global: migrando, como de hábito, da África do Sul, as aves não encontraram os peixes que sustentam sua viagem até a America do Norte. Prova disso é que as carcaças encontradas demonstraram que as aves estavam extremamente debilitadas e, sobretudo, desidratadas. E as aves marinhas absorvem a água de que necessitam através dos peixes que comem.
Fonte: AviSite