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Secretário de defesa agropecuária apresenta resultados da viagem à Rússia
Publicado em: 30/07/2007 09:17 | Categoria: Geral
O interlocutor do governo russo é o vice-diretor do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Federação da Rússia, Evgueni Nepoklonov, que estava acompanhado de vários técnicos de sua equipe.
Do lado brasileiro, além de Kroetz, também participaram das discussões o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), Nelmon Oliveira da Costa, e o secretário da embaixada brasileira em Moscou, Paulo Elias.
Entre os temas tratados destaca-se a assinatura de documento com orientação sobre os procedimentos para o controle sanitário das carnes exportadas. O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho que será integrado por especialistas veterinários dos dois países.
Nas reuniões, os russos solicitaram que o governo brasileiro adote medidas mais rigorosas no controle sanitário das carnes exportadas. Pediram também para que sejam intensificadas ações para combater o comércio irregular de carnes, utilizando documentos mais seguros contra eventuais fraudes.
Kroetz fez um relato sobre as medidas adotadas pelo Mapa desde a reunião de junho, que aconteceu também na Rússia: introdução de novos formulários de certificados veterinários; uso de etiquetas especiais sob embalagem primária das peças de carne bovina; suspensão de estabelecimentos cárneos nos quais foram identificadas infrações veterinário-sanitárias; proibição do abate de bovinos e da desossa de carnes, procedentes de áreas não autorizadas a exportar para aquele país, feitas em frigoríficos habilitados a exportar para a Rússia.
Os russos solicitaram que as etiquetas de segurança sejam também aplicadas nas embalagens com carne de suínos e de aves a partir de 1º de outubro. A etiqueta, escrita em português e em russo, terá a frase “O produto atende às exigências veterinário-sanitárias da Federação da Rússia”. Ainda em agosto estão previstas novas reuniões entre russos e brasileiros para deliberações sobre o comércio de carne entre os dois países.
Tuberculose bovina
Outro tema tratado pelos brasileiros foi o programa nacional de combate à tuberculose no rebanho bovino. Ficou acordado que em agosto ou setembro será realizada análise conjunta do risco tuberculose nas propriedades brasileiras.
Ponta do Félix
O secretário Kroetz solicitou que os russos revissem a restrição atual para que o Porto Ponta do Félix, em Antonina, no Paraná, permitindo que o mesmo volte embarcar carne para a Rússia. O vice-diretor do Serviço Veterinário russo Evgueni Nepoklonov, reiterou que o Paraná continua não habilitado e que deverá reavaliar as medidas restritivas só com o decurso do tempo. No entanto, cargas de carnes em contêineres fechados estão autorizadas a embarcar pelos portos do Paraná.
Sobre a reabilitação de exportação, o secretário afirmou que todos os esforços foram feitos. O secretário espera ainda a posição do governo russo para que mais estados voltem a exportar. “Foram apresentados fartos materiais em documentos na tentativa de incluir Santa Catarina, Pará e Paraná na zona habilitada a exportar carne bovina e suína para a Federação da Russia. Os documentos serão ainda analisados pelos especialistas russos antes de uma decisão final”, afirmou Kroetz. (Ricardo Weg).
Fonte: MAPA
O interlocutor do governo russo é o vice-diretor do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Federação da Rússia, Evgueni Nepoklonov, que estava acompanhado de vários técnicos de sua equipe.
Do lado brasileiro, além de Kroetz, também participaram das discussões o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), Nelmon Oliveira da Costa, e o secretário da embaixada brasileira em Moscou, Paulo Elias.
Entre os temas tratados destaca-se a assinatura de documento com orientação sobre os procedimentos para o controle sanitário das carnes exportadas. O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho que será integrado por especialistas veterinários dos dois países.
Nas reuniões, os russos solicitaram que o governo brasileiro adote medidas mais rigorosas no controle sanitário das carnes exportadas. Pediram também para que sejam intensificadas ações para combater o comércio irregular de carnes, utilizando documentos mais seguros contra eventuais fraudes.
Kroetz fez um relato sobre as medidas adotadas pelo Mapa desde a reunião de junho, que aconteceu também na Rússia: introdução de novos formulários de certificados veterinários; uso de etiquetas especiais sob embalagem primária das peças de carne bovina; suspensão de estabelecimentos cárneos nos quais foram identificadas infrações veterinário-sanitárias; proibição do abate de bovinos e da desossa de carnes, procedentes de áreas não autorizadas a exportar para aquele país, feitas em frigoríficos habilitados a exportar para a Rússia.
Os russos solicitaram que as etiquetas de segurança sejam também aplicadas nas embalagens com carne de suínos e de aves a partir de 1º de outubro. A etiqueta, escrita em português e em russo, terá a frase “O produto atende às exigências veterinário-sanitárias da Federação da Rússia”. Ainda em agosto estão previstas novas reuniões entre russos e brasileiros para deliberações sobre o comércio de carne entre os dois países.
Tuberculose bovina
Outro tema tratado pelos brasileiros foi o programa nacional de combate à tuberculose no rebanho bovino. Ficou acordado que em agosto ou setembro será realizada análise conjunta do risco tuberculose nas propriedades brasileiras.
Ponta do Félix
O secretário Kroetz solicitou que os russos revissem a restrição atual para que o Porto Ponta do Félix, em Antonina, no Paraná, permitindo que o mesmo volte embarcar carne para a Rússia. O vice-diretor do Serviço Veterinário russo Evgueni Nepoklonov, reiterou que o Paraná continua não habilitado e que deverá reavaliar as medidas restritivas só com o decurso do tempo. No entanto, cargas de carnes em contêineres fechados estão autorizadas a embarcar pelos portos do Paraná.
Sobre a reabilitação de exportação, o secretário afirmou que todos os esforços foram feitos. O secretário espera ainda a posição do governo russo para que mais estados voltem a exportar. “Foram apresentados fartos materiais em documentos na tentativa de incluir Santa Catarina, Pará e Paraná na zona habilitada a exportar carne bovina e suína para a Federação da Russia. Os documentos serão ainda analisados pelos especialistas russos antes de uma decisão final”, afirmou Kroetz. (Ricardo Weg).
Fonte: MAPA
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