A simulação foi oficializada à OIE – Organização Mundial de Saúde Animal que, em comunicado amplo, informou que o objetivo do evento é avaliar a capacidade do país em responder ao surgimento de um foco de Influenza Aviária em sua avicultura. Com essa finalidade, o exercício incluirá a detecção de hipotéticos focos da cepa H5N1 da Influenza Aviária e a coleta de amostras. Essas amostras serão analisadas no Laboratório de Diagnóstico Veterinário da Guiana e, com base em resultados positivos também hipotéticos, serão enviadas a um laboratório de referência (não especificado) para confirmação do diagnóstico.

Toda a simulação – desenvolvida pelos técnicos guianenses – será acompanhada por observadores vindos de Barbados, Belize, República Dominicana, Grenada, Jamaica, e Trinidad e Tobago. Também estarão representadas entidades internacionais e regionais como FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura), CARICOM (Comunidade de Países do Caribe) e APHIS (o serviço de defesa agropecuária do USDA – Departamento de Agricultura dos EUA).

Falta especificar alguém? Ah, sim, os países vizinhos da Guiana. Mas, estranhamente (e segundo o comunicado da OIE) apenas dois deles estarão presentes: o Suriname, situado a leste da Guiana; e a Venezuela (através do Panaftosa - Centro Panamericano de Febre Aftosa), situada a oeste da Guiana. Ou seja: parece que está ausente do exercício o vizinho ao sul da Guiana, provavelmente o mais interessado de todos na questão, o Brasil.

Fonte: AviSite