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Sistema de monitoramento de produtos controlados será modelo para Uruguai
Publicado em: 16/08/2007 09:31 | Categoria: Geral
A convite da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Dirceu Raposo e especialistas de seis áreas técnicas da Anvisa – além do diretor da Agência, Agenor Álvares – esclareceram dúvidas e ouviram sugestões de representantes de 130 sindicatos filiados ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e outros avanços da Anvisa foram destacados durante o encontro.
Para Ricardo Martins, do Ciesp, a postura democrática da Anvisa em ouvir o setor regulado demonstra “a disposição do governo em discutir, com as instâncias envolvidas no processo regulatório, medidas voltadas ao aprimoramento da vigilância sanitária no país”. Martins também observou a necessidade de “constante avaliação e revisão de padrões de qualidade e fluxos de trabalho na esfera pública e iniciativa privada”.
Por meio do SNGPC, farmácias e drogarias deverão encaminhar à Anvisa, semanalmente e por meio eletrônico (via computador), informações sobre a comercialização e o consumo de medicamentos controlados, especialmente aqueles que contenham substâncias químicas que atuam sobre as funções psíquicas, modificando o comportamento do indivíduo. O sistema começa a ser alimentado no próximo mês de outubro, mas cerca de 150 programas de informática já foram apresentados à Anvisa.
“O SNGPC permitirá ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária a identificação, de forma mais rápida, de possíveis danos à saúde de usuários de medicamentos controlados”, explicou Dirceu Raposo. “Também poderemos conhecer as realidades sanitárias regionais, o que permitirá a formulação de ações localizadas de promoção e proteção da saúde da população”, completou o diretor-presidente da Anvisa.
Fronteiras
Os industriários de São Paulo apontaram avanços nas atividades da Anvisa em áreas de portos, aeroportos e fronteiras (PAFs). No estado, o tempo médio de liberação de cargas, por exemplo, é de quatro dias. A meta da Agência é que tais liberações ocorram no prazo médio de dois dias em todas as PAFs do país.
De acordo com o diretor Agenor Álvares, as PAFs estão em processo de reestruturação e reorganização de fluxos de trabalho. “Para isso, trabalhamos na breve requalificação de todos os servidores destas áreas”, adiantou.
Qualidade
Outra ação da Anvisa destacada durante o encontro na Fiesp foi a elaboração do Guia de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos. Já disponíveis no site da Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/inspecao/boas.htm), os “manuais” orientam o setor produtivo para o cumprimento de boas práticas de fabricação, facilitando ainda mais a adaptação da indústria às normas e regulamentos técnicos da Agência.
O Guia também colabora para que a indústria farmacêutica tenha mais segurança em seus processos produtivos, diminuindo, por exemplo, o risco de contaminação e problemas na composição dos produtos. Neste sentido, a iniciativa atende a direitos da população previstos no Código de Defesa do Consumidor.
Encontros
Dirceu Raposo de Mello sugeriu a realização de encontros periódicos entre especialistas da Agência e representantes da indústria. Um documento sobre a reunião técnica desta sexta-feira (10), na Fiesp, será elaborado pelo Ciesp em parceria com a Anvisa e poderá ser obtido por meio do site www.ciesp.org.br.
Fonte: Anvisa
A convite da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Dirceu Raposo e especialistas de seis áreas técnicas da Anvisa – além do diretor da Agência, Agenor Álvares – esclareceram dúvidas e ouviram sugestões de representantes de 130 sindicatos filiados ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e outros avanços da Anvisa foram destacados durante o encontro.
Para Ricardo Martins, do Ciesp, a postura democrática da Anvisa em ouvir o setor regulado demonstra “a disposição do governo em discutir, com as instâncias envolvidas no processo regulatório, medidas voltadas ao aprimoramento da vigilância sanitária no país”. Martins também observou a necessidade de “constante avaliação e revisão de padrões de qualidade e fluxos de trabalho na esfera pública e iniciativa privada”.
Por meio do SNGPC, farmácias e drogarias deverão encaminhar à Anvisa, semanalmente e por meio eletrônico (via computador), informações sobre a comercialização e o consumo de medicamentos controlados, especialmente aqueles que contenham substâncias químicas que atuam sobre as funções psíquicas, modificando o comportamento do indivíduo. O sistema começa a ser alimentado no próximo mês de outubro, mas cerca de 150 programas de informática já foram apresentados à Anvisa.
“O SNGPC permitirá ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária a identificação, de forma mais rápida, de possíveis danos à saúde de usuários de medicamentos controlados”, explicou Dirceu Raposo. “Também poderemos conhecer as realidades sanitárias regionais, o que permitirá a formulação de ações localizadas de promoção e proteção da saúde da população”, completou o diretor-presidente da Anvisa.
Fronteiras
Os industriários de São Paulo apontaram avanços nas atividades da Anvisa em áreas de portos, aeroportos e fronteiras (PAFs). No estado, o tempo médio de liberação de cargas, por exemplo, é de quatro dias. A meta da Agência é que tais liberações ocorram no prazo médio de dois dias em todas as PAFs do país.
De acordo com o diretor Agenor Álvares, as PAFs estão em processo de reestruturação e reorganização de fluxos de trabalho. “Para isso, trabalhamos na breve requalificação de todos os servidores destas áreas”, adiantou.
Qualidade
Outra ação da Anvisa destacada durante o encontro na Fiesp foi a elaboração do Guia de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos. Já disponíveis no site da Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/inspecao/boas.htm), os “manuais” orientam o setor produtivo para o cumprimento de boas práticas de fabricação, facilitando ainda mais a adaptação da indústria às normas e regulamentos técnicos da Agência.
O Guia também colabora para que a indústria farmacêutica tenha mais segurança em seus processos produtivos, diminuindo, por exemplo, o risco de contaminação e problemas na composição dos produtos. Neste sentido, a iniciativa atende a direitos da população previstos no Código de Defesa do Consumidor.
Encontros
Dirceu Raposo de Mello sugeriu a realização de encontros periódicos entre especialistas da Agência e representantes da indústria. Um documento sobre a reunião técnica desta sexta-feira (10), na Fiesp, será elaborado pelo Ciesp em parceria com a Anvisa e poderá ser obtido por meio do site www.ciesp.org.br.
Fonte: Anvisa
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