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Farmacêutica investigada por aftosa poderá retomar produção de vacinas
A farmacêutica Merial compartilha com o Instituto de Saúde Animal (IAH) - um centro público de diagnóstico e pesquisa - as instalações do laboratório de Pirbright, situado a poucos quilômetros das criações de gado afetadas e considerado a provável origem do foco.
A companhia disse nesta quarta-feira que recebeu o sinal verde das autoridades para retomar a produção de vacinas contra a febre aftosa em Pirbright, mas só usará antígenos armazenados e inativos, e não reiniciará a produção de vírus da aftosa ativos sem novas consultas.
A Merial suspendeu a produção de vacinas em 4 de agosto, após a confirmação do foco em uma fazenda em Surrey, no sul da Inglaterra, mas foi retomada temporariamente - entre 6 e 8 de agosto - para fornecer ao Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) 300.000 doses.
Segundo relatório da Comissão de Saúde e Segurança (HSE), é muito provável que a origem do foco seja o laboratório de Pirbright, mas esse organismo não precisou qual das duas entidades que utilizam esse complexo era a responsável.
O foco, que obrigou a impor uma proibição ao transporte de gado em todo o país, causou perdas de vários milhões de libras ao setor de criação de gado.
Fonte: Agência Estado