“Mato Grosso está preparado para esta visita e acreditamos que os técnicos levarão uma boa impressão do nosso Estado no que diz respeito às condições do rebanho e do trabalho de defesa que estamos realizando em nosso Estado”, analisa o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, Irineu Barbieri.

Ele disse ter acompanhado nos últimos anos o trabalho que Mato Grosso vem realizando no sentido de manter o status de área livre de aftosa com vacinação. “Temos feito tudo o que está ao nosso alcance e estamos encontrando o apoio da iniciativa privada e dos pecuaristas, que também estão engajados neste processo, procurando manter o controle da aftosa e atender às exigências internacionais no que diz respeito ao programa de sanidade”, afirma Barbieri.

Segundo o responsável pela Área Pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Luís Carlos Meister, tudo o que estava previsto pela comunidade internacional foi feito com eficiência pelo Indea e pecuaristas e, por isso, “acreditamos em uma avaliação positiva dos técnicos”.

O presidente do Indea, Décio Coutinho, lembrou que a liberação de novas áreas para exportação de carne à UE não depende só de Mato Grosso.

“Estamos fazendo a nossa parte, mas a liberação passará por uma avaliação global sobre tudo o que vem sendo feito no país. Se o parecer for positivo, temos grandes chances de ampliar a área para exportação da nossa carne para o mercado europeu”, frisou.

Atualmente, de acordo com levantamento do Indea, 49% dos municípios mato-grossense não estão habilitados a exportar carne para a União Européia. São áreas localizadas nas regiões do Médio Norte e Norte, Vale do Guaporé e Grande Cáceres, que se situam na divisa com outros Estados ou na fronteira com a Bolívia, e ainda na região do Pantanal, área ainda não reconhecida como área livre da aftosa com vacinação.

A previsão é de que, com a visita da missão, sejam abertos os caminhos para que novas áreas sejam habilitadas.


Fonte: Diário de Cuiabá