O Programa de Sanidade Avícola foi lançado há mais de quatro anos e esta é a primeira vez que passará por auditoria do Ministério da Agricultura, que está repetindo o mesmo procedimento em todo o país para classificar os estados por nível sanitário, de A a D, conforme o risco da doença. Segundo o diretor geral da Adab, Altair Santana, a classificação é fundamental para comprovar as boas condições sanitárias da avicultura baiana, facilitando a comercialização tanto no mercado interno quanto no exterior.

“Nos últimos cinco anos, a atividade avícola é a que mais cresce no estado”, observou Santana, chamando atenção para o potencial econômico da avicultura sobretudo para a região de Feira de Santana, principal pólo produtor.

Valentim Fidalgo ressalta que a expectativa é positiva em relação à auditoria porque a Adab, vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), confia no Programa de Sanidade Avícola implantado no estado. “É um trabalho muito bom, todo previsto dentro das normas técnicas, seguindo as exigências internacionais”, elogiou, frisando que o ministério e o governo estadual têm investido muito na atividade avícola.

A classificação na zona de baixo risco da doença de Newcastle, segundo o diretor de Defesa Sanitária Animal, credenciará o estado a intensificar a comercialização dos produtos da cadeia avícola no mercado internacional.

“Não basta ter uma produção alta se não tiver o monitoramento garantindo que não há doença infecto-contagiosa”, argumentou Fidalgo. Até sexta-feira, a auditoria do Ministério da Agricultura, com base na Portaria nº 17, de 7 de abril de 2006, envolverá tanto visitas à sede da Agência de Defesa Agropecuária, em Salvador, quanto à Coordenadoria Regional de Feira de Santana, que concentra de 70% a 80% da produção avícola baiana.

O monitoramento abrange diversos aspectos do Programa de Sanidade Avícola, como a vigilância epidemiológica, o controle de trânsito, a existência de fundo de emergência e de grupos de emergência.

Fonte: Correio da Bahia