Geral
Momento pede atenção máxima para a biosseguridade
É interessante ressaltar, no entanto, que – justamente por ser realizado no Brasil – o presente encontro da avicultura latino-americana tem características diferentes daquelas observadas nos congressos anteriores ou, mesmo, em outros encontros similares de outras partes do mundo.
O que se quer dizer é que enquanto encontros do gênero concentram o interesse do participante no evento em si (exposição e debate de questões técnico-científicas; realização de transações comerciais) e nos aspectos turístico-sociais do país anfitrião, o encontro brasileiro tem um fator de interesse (ou de curiosidade) a mais: a perspectiva de conhecer in loco (isto é, nas granjas, nos abatedouros, nas indústrias, nos laboratórios, etc.) como é feita aquela que é, reconhecidamente, uma das aviculturas mais evoluídas do mundo.
Naturalmente, todo empresariado avícola consciente vem mantendo rigorosos programas de biosseguridade nos quais é ressaltado, por exemplo, que visitas devem ser evitadas.
Pois este é, exatamente, o momento de aplicação máxima dessa regra. Porque, é sabido, tornou-se mais viável um problema exógeno atingir a avicultura por via terrestre (isto é, através do homem, materiais, equipamentos) do que pela via normal, a aérea, onde a vigilância nas áreas de risco tem sido mais constante.
O brasileiro é anfitrião ímpar na recepção dos que chegam ao País. Mais ainda quando se trata de um cliente – real ou potencial. Por maior que seja o comichão de mostrar o que é feito ou, então, por maior que seja a insistência do visitante em conhecer o que está sendo feito, não corra riscos. Só em última instância e depois de adotadas todas as medidas de prevenção permita visitas.
Fonte: AviSite