O seminário vai apresentar ainda estudos que comprovam a importância da criação de abelhas nativas, sem ferrão, na preservação do meio ambiente e ainda como fonte de renda. São centenas de espécies responsáveis por 90% da polinização das plantas brasileiras.

As abelhas sem ferrão são nativas na América do Sul e em outros continentes, mas estão quase desaparecendo em função da destruição ambiental e aplicação descontrolada de agrotóxicos sobre as lavouras, afetando as abelhas. No Paraná, das cerca de 50 espécies de abelhas conhecidas, 18 estão em risco de extinção por causa do descontrole ambiental.

O seminário vai abordar ainda a criação de uma legislação específica para o processamento e industrialização do mel e derivados de abelhas sem ferrão.

O coordenador do encontro, Roberto de Andrades Silva defende a necessidade de criar uma regulamentação para a abelha sem ferrão a exemplo do que já existe para a "Apis Melífera", abelhas com ferrão.

Durante o seminário, o professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Carlos Alfredo Lopes de Carvalho, vai apresentar uma proposta para normatizar a produção de mel e derivados das abelhas sem ferrão.

Há pelo menos cinco razões que justificam o interesse dos produtores pela criação de abelhas sem ferrão. Essas espécies são as principais polinizadoras de várias plantas nativas; elas podem ser utilizadas na polinização de culturas agrícolas principalmente das frutas; aplicação terapêutica com elevada eficácia; representa fonte de renda satisfatória já que o mel das abelhas sem ferrão é bastante valorizado e manejo fácil.

Serviço:

I Seminário Paranaense de Meliponicultura
Dia: 28/09/2007 - sexta-feira
Hora: 9:00 às 17 horas
Local: Emater-PR (www.emater.pr.gov.br)
Endereço: Rua da Bandeira, 500 Ahú - Curitba

Fonte: SEAB