Saúde Única
Inclusão do médico-veterinário na saúde indígena: um marco para a saúde única!
A presença do médico-veterinário nos Núcleos de Saúde Indígena fortalece o conceito de Saúde Única, promovendo o bem-estar das comunidades por meio do controle de zoonoses, vigilância ambiental e cuidados com os animais de companhia e de produção.
O médico-veterinário atua na saúde pública, prevenindo e controlando zoonoses, doenças parasitárias e de transmissão vetorial. Coordena campanhas de vacinação animal, diagnostica leishmaniose visceral canina e investiga doenças e mortes de animais. Promove educação em saúde, capacita líderes comunitários e orienta práticas de manejo sustentável, respeitando os conhecimentos locais e indígenas. No contexto da saúde indígena, integra ações de saúde humana, animal e ambiental, conforme o conceito de Saúde Única dentro do SUS.
Estudos da UFPR demonstram altas prevalências de toxocaríase, toxoplasmose, Febre Q, estrongiloidíase e hemoplasmose, além de soropositividade para raiva em pessoas e cães sem prévia vacinação antirrábica. Arboviroses como Dengue, Zika, Chikungunya, Mayaro e Oropouche são relevantes no contexto da saúde única na Medicina Veterinária.
O que isso representa?
- Maior atenção à relação entre saúde humana, animal e ambiental.
- Prevenção e controle de zoonoses.
- Apoio técnico a políticas de saúde pública e sanitária.
A inclusão do médico-veterinário na saúde indígena reforça nosso compromisso com a proteção da vida e com a promoção da saúde única, especialmente em populações em situação de vulnerabilidade.